23 janeiro 2009

Lenha para a fogueira

Está visto que por aqui ninguém se entende! E ficam mal os dois contendores na fotografia! Mais mal ficam porque este problema das viaturas abandonadas na via pública, em minha opinião, pode ser avaliado segundo diversas vertentes:
• Ambiental: prejudicam a qualidade de vida dos bairros residenciais onde o problema é especialmente grave, são pontos negros para a paisagem urbana e focos de poluição constituindo um factor de agressão ambiental;
• Social: consomem espaço, obstruindo estradas e diminuindo a capacidade de estacionamento existente. São perigosos especialmente para as crianças, quer pela chapa cortada e enferrujada, quer pela existência de vidros partidos ou pela probabilidade de virem a existir;
• Financeiro: o seu tratamento tem custos elevados, acrescidos desde 2000 com a implementação das medidas impostas pela União Europeia transpostas para a legislação portuguesa em 2003;
• Criminal: atraem vandalismo, são focos de incêndio e geram um ambiente de degradação;
• Desperdício de recursos: consomem recursos pessoais e da comunidade, desperdícios de tempo e dinheiro pelas autoridades que procedem à remoção e ao armazenamento dos veículos.
Assim sendo, pergunto-me porque é que a Câmara ao invés de perder tempo a demonstrar-nos uma coisa que já se sabia de tão evidente, da inutilidade do Governo Civil, porque é que não opta à semelhança de outras tantas Edilidades, por fazer aprovar um regulamento municipal para remoção de veículos em fim de vida ou abandonadas na via pública?

1 comentário:

Anónimo disse...

Na mouche! Isso até permitiria como noutras cidades que essas viaturas fossem depois de regularizado todo o processo legal (algumas das viat abandonadas são roubadas) fossem cedidas a IPSS, Bombeiros, Associações Culturais, etc... As demais seriam vendidas em hasta pública ou encaminhadas para a sucata! Fácil, não é? Ah pois mas para o nivel mesquinho em que a politica local se coloca isso nem lhes passa pela ideia! São mesmo provincianos!