Segundo Maria Filomena Mendes (investigadora e docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Évora), que se baseou em dados dos censos de 2001 e apresentou uma previsão até 2021, "aconteça o que acontecer, o Alentejo vai continuar a envelhecer", porque o fenómeno, iniciado "há décadas", está "quase no seu início".
"As migrações não podem alterar este quadro. É uma inevitabilidade. Não vamos ter outra hipótese senão um Alentejo envelhecido nas próximas décadas", sublinhou.
(...) A docente sustentou que a região, para tentar fazer frente a estas fragilidades demográficas, deve conseguir "conter a emigração" de habitantes, promover e incentivar a fecundidade das alentejanas - não apenas que aumentem o número de filhos, mas também que sejam mães mais cedo (...)
RRL in Lusa