04 dezembro 2008

Alerta!

(...) há regiões onde já se nota o declínio de espécies outrora comuns e que tinham funções claras de dispersão de sementes e de controlo de pragas. “É o caso dos solos agrícolas mais ricos, onde se intensificou a agricultura, como o Vale do Tejo, o Vale do Mondego e os Barros de Beja” (...) Além da destruição das infra-estruturas não produtivas mas que garantiam a biodiversidade, as aves sofrem com a transformação do mosaico agrícola em monoculturas e com o uso excessivo de fertilizantes, insecticidas e pesticidas. “Os campos agrícolas estão a deixar de ser locais de refúgio e de alimentação para serem zonas inóspitas para as aves”, lamentou. “É um equilíbrio fácil de perder mas difícil e caro para conseguir recuperar”.
in Público

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