No seu jeito especial
Tem momentos que emana
Uma beleza irreal
De uma beleza tal
Mulher de cor trigueira
Mulher que não tem igual
No seu jeito altaneira
Anda sempre na dianteira
No tempo nunca parou
Pega a vida de charneira
E à terra se entregou
Foi no campo que gerou
Debaixo do sol abrasador
Os filhos que desejou
E que criou com tanta dor
Mulher de um certo pudor
Mulher de lutas travadas
Alentejana com sabor
A papoilas encarnadas
Antónia Ruivo
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